5 coisas que você pára de buscar depois que descobre o seu valor

Desta vez, resolvi me aventurar um pouco em outra coisa que gosto muito: tradução. 

O artigo a seguir eu encontrei no seguinte endereço:

https://medium.com/the-ascent/5-things-you-stop-chasing-once-you-realize-your-worth-4a76fa83ac8a

Escrito por: 

Kirstie Taylor

Originalmente ele está em inglês e, como eu achei muito legal o conteúdo, tive vontade de compartilhar para um pouquinho mais de pessoas. E aproveitar para treinar um pouquinho da minha compreensão em inglês. 

Espero que gostem do artigo (claro, sintam-se a vontade para ler o original e, se tiver alguma crítica construtiva quanto à tradução em si, adoraria receber comentários!):


5 coisas que você pára de buscar depois que descobre o seu valor

Isso tudo se resume a uma coisa que todo mundo quer na vida.


Todas as pessoas têm uma ferida interna. Eu tive essa ferida. Você muito provavelmente tem. É uma ferida sobre o valor próprio.


As pessoas crescem pensando que precisam provar seu valor no mundo. Que, se nos esforçarmos, nos desenvolvermos, encontrarmos um parceiro maravilhoso e nos tornarmos ricos, um carimbo de aprovação que diz que temos algum valor será estampado em nós. 


Mas é aí onde a maioria das pessoas falha; é por isso que existem tantas pessoas infelizes neste mundo, não importando sua saúde, fama ou sucesso.


Elas deixam suas feridas do valor tomarem conta. Eles vêm de um lugar onde nunca são suficientes; eles pensam que provar seu valor é apenas uma promoção distante. Ou eles fazem escolhas baseando-se em suas crenças de que eles nunca vão merecer ser amados. 


Mas se as pessoas pararem para pensar de onde vem essa sensação de não ser digno, eles verão como isso só existe por influências externas. Talvez um pai ou mãe que tenha podado sua auto-estima, ou guardam algum rancor antigo.

As causas não estão dentro delas; estão fora.

Porque essa sensação de desvalorização não é interna? Por quê o valor das pessoas é inato. Você não pode tirar ou dar isso a alguém. É o porquê Elon Musk não é melhor do que a pessoa que tira o lixo dos depósitos da Tesla. Pessoas –  mesmo tirando seus diferenciais – são valiosas.

Isso me inclui. Isso inclui você.

E no momento que você decide começar a viver no lugar do valor, ao invés da sensação de “eu não mereço”, algumas coisas grandes acontecem. Você percebe que aquelas coisas que você mais buscou na vida não são importantes ou,  em primeiro lugar, nunca precisaram ser buscadas. 

E quando você percebe isso, toda a sua vida muda para melhor.

Aqui estão algumas coisas que você pára de buscar, uma vez que você aceita seu valor:

Provar que as pessoas estão erradas.

Você sente a necessidade de provar que seus pais estão errados?

Você é obcecado por dar aquele up na aparência que faça com que seu ex deseje nunca ter terminado com você? 

Talvez você seja como eu era; alguém que desejava que todos que me oprimiram no colegial vejam que eu mudei da cidadezinha e fiquei rica do jeito que eles nunca conseguiram.

Se for, você está no seu caminho para uma vida miserável.

Essas situações reforçam a crença de que seu propósito de vida é provar algo para os outros. O foco é no como os outros percebem e pensam de você, mesmo que provavelmente você passe pouco ou nenhum tempo com eles mais.

Quando me esforcei para ser alguém que causasse inveja nas pessoas da minha escola quando me encontrassem no Facebook, eu parei de me perguntar o que me fazia feliz.  

Porque, mesmo que você chegue ao ponto de mostrar para o seu pai, que vive dizendo que você não presta para nada, que você consegue fazer as coisas sem ele, esse momento é temporário. O que não é temporário é todo o tempo que você passou construindo uma vida que você nem gosta.

Felicidade

Por que as pessoas acham que obter coisas novas irá fazê-las felizes? Que um carro novo, uma promoção ou um marco histórico na vida irá finalmente ser o ponto de virada em que a felicidade eterna virá?

Eu costumava viver desse jeito. Eu pensei que casamento ou um emprego bem pago iria fazer todas as minhas preocupações desaparecerem. Mas não importava o trabalho ou relacionamento, eu continuava sentindo essa infelicidade persistente dentro de mim.

Isso foi porque eu comprei a ideia de perseguir a felicidade. Segundo essa ideia, felicidade é algo que precisa ser ganhado. É uma recompensa por uma ótima grande decisão tomada e construção de auto-estima.

De acordo com isso, felicidade é o destino e não a jornada.

Mas se for esse o caso, por que pessoas de todas as esferas experimentam a felicidade? Que uma mera mudança de mentalidade pode fazer uma pessoa pessimista sentir o aroma das flores e curtir um dia de sol?

Isso é porque felicidade não é algo que você tem que ganhar. Está tudo ao seu redor, a cada dia. Felicidade é uma escolha, uma que você sempre mereceu.

Só você está se impedindo de desfrutar isso.

“Eu não tenho que perseguir momentos extraordinários para encontrar felicidade – Está bem na frente dos meus olhos se eu estiver prestando atenção.”

— Brene Brown

O futuro.

Todo mundo está atrás daquele sonho de vida: uma casa grande, um carro caro, um emprego bem respeitado, e uma esposa gostosa ou um marido gostoso. Você sabe como é.

E enquanto as pessoas podem concordar abertamente que é “O Sonho”, você já parou para pensar se esse é o seu sonho? Que esse futuro para o qual você está trabalhando tão duro para conquistar é o sonho que faria você feliz?

Para mim, nenhum dos itens acima me faria feliz. Eu prefiro um emprego que eu ame do que um cargo super respeitado. Eu quero um parceiro que me ame e me respeite do que alguém que seja um marido-troféu. Uma casa grande só me faz pensar no tanto de limpeza necessária e carros legais nunca me interessaram. 

De fato, o futuro não me interessa tanto. O que me importa é o que está acontecendo no meu presente. Eu sei que eu posso ter o que eu quero agora. Eu não preciso fazer mais, por isso, eu posso ter meus desejos no futuro.

Não tenho nada para provar de mim mesma, por isso, eu desfruto do andar da vida conforme acontece para mim.

Pessoas que não te amam.

Pessoas com autoestima baixa tendem a sofrer de problemas de relacionamento. Eles passam muito tempo estabelecendo limites e não acreditam que eles mereçam um amor saudável.

Por causa disso, eles acabam mendigando amor ao invés da experiência como ela é. Eles mais tentam convencer as pessoas sobre o porquê elas devem ser escolhidas do que perguntar a si mesmas se elas ao menos querem essas pessoas com que estão se relacionando em primeiro lugar.

São pessoas que se encontram em relacionamentos caóticos ou infelizes. Eles estão presos nesse estilo de relacionamento porque não acreditam que mereçam mais do que isso.

Mas pessoas que sabem do seu valor não gastam energia em pessoas que não estão interessadas nelas. Elas não se desdobram para convencer alguém a amá-las. Elas não se submetem a sofrimentos desnecessários.

Quando você reconhece seu valor, você reconhece que merece mais do que um relacionamento de um lado só, que inclui o seu próprio. Você pára de esperar que outras pessoas cuidem de suas necessidades não atendidas e começa a conhecê-las por você mesmo.

A pressa


Gary Vaynerchuk, famoso empreendedor e maníaco da internet, defende a ideia de fechar os olhos nos seus vinte e tantos anos e trabalhar duro para fazer alguma consigo mesmo.

Ele promove a ideia de correr, pois, se você trabalhar mais duro e mais tempo do que todo mundo, você será mais bem-sucedido do que todo mundo (esse sucesso sendo financeiro e, às vezes, fama).

Mas o que essa filosofia promove são as crenças de que trabalhar duro significa ter mais valor. E, segundo essa ideia, deixar de passar tempo com família, amigos e desfrutar a juventude é uma sacrifício digno.

Mas se você acredita no seu valor e valoriza seu tempo, a pressa parece não fazer sentido. Claro, trabalhar duro naquele emprego que você ama ou na ideia pela qual você é apaixonado  é maravilhoso.

Mas procurar como fazer para conseguir produtos baratos da China só por causa de uma promessa de 6 dígitos na sua conta? Não é tão maravilhoso assim.

Uma vez, eu aceitei um trabalho de recrutamento técnico que me prometeu que, se eu trabalhasse duro, iria ganhar muito. Eu chegava no escritório às 7 da manhã e não ia embora até as 7 da noite. Nos fins de semana, esperavam que eu continuasse trabalhando.

E tudo que resultou disso foi eu me sentindo miserável. Eu nunca via meus amigos. E eu sentia que nunca estava trabalhando o suficiente para o meu emprego.

Quando você se valoriza, você valoriza seu tempo. Isso significa que você não deixará de ver sua família no dia de ação de graças (ou Natal ou Ano Novo, no nosso caso) por um salário maior. Você não vai deixar de dormir simplesmente para conseguir mais horas de correria.

Você pára de correr por tudo que está fora de você e começa a correr pela sua felicidade.

Este artigo não é para envergonhar as pessoas que atualmente estejam perseguindo aqueles aspectos da vida que eu mencionei lá em cima. É meramente para abrir os olhos das pessoas para as razões mais profundas pelas quais fazemos as coisas.


Se você descobriu que está buscando aquilo que não importa tanto para você quanto pensava, esta é uma grande chance para voltar um passo atrás e definir como é a forma da felicidade para você.

Porque tudo isso se resume – mesmo a falta de valor que as pessoas sentem – ao desejo de ser feliz. 

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